quinta-feira, 5 de abril de 2012

História do Esmalte

Gentem.... Hj eu vou falar sobre um pouco da História do Esmalte....
Andei lendo algumas reportagens pela net e achei muito interessante, nossa!!! quanto tempo neh?!?!?
Ao falar sobre esmalte, muitas pessoas logo se lembram do hábito que muitos têm em pintar ou reforçar as unhas através dessa mistura química que pode ser incolor ou multicolorida. As mulheres, em sua maioria, se perdem na infinidade de cores (muitas delas com nomes incompreensíveis) que prometem um visual mais elogioso ou mais antenado. Além disso, vários violonistas empregam o material para que as unhas não quebrem durante uma apresentação.

No antigo Egipto era aplicada esmaltagem na cerâmica e objectos de pedra e, por vezes, em joalharia embora neste último menos frequentemente que nas restantes culturas da antiguidade do Médio Oriente. Os gregos antigos, celtas, georgianos e chineses também usaram esmalte em objectos de metal.


Os chineses em particular, faziam uma mistura de vários ingredientes: clara de ovo, cera de abelha e até gelatina! Pétalas eram esmagadas e incluídas na mistura para obtenção de uma coloração rosada ou avermelhada.


O esmalte era também usado na decoração de recipientes de vidro durante o Império Romano, e existem indícios deste facto já durante o final da República e o início do período imperial no Levante, Egipto, Bretanha e no Mar Negro. Estima-se que a produção tenha atingido o seu auge durante o período claudino, perdurando por mais três séculos, embora os testemunhos arqueológicos desta técnica se limitem a cerca de quarenta vasilhas ou fragmentos de vasilhas.

O pó para esmalte podia ser obtido de duas formas: quer através da pulverização de vidro colorido, quer pela mistura de pó de vidro incolor com pigmentos como óxidos de metais. Os desenhos podiam ser executados à mão ou por cima de incisões de contorno, tendo tido a técnica origem provável no trabalho em metal. Uma vez pintados, os recipientes de vidro estanhados necessitavam de ser aquecidos a uma temperatura suficientemente alta para derreter o pó aplicado, mas não tão alta que fundisse o próprio suporte.

Apesar de tantos usos na contemporaneidade, o esmalte já integrava o cotidiano da realeza do Antigo Egito. Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas.


As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real e chegavam a despertar algumas preferências entre as rainhas do Egito. Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi.



O mesmo poder de distinção social observado no uso do esmalte entre os egípcios também era perceptível entre os chineses. Em meados do século 3 a.C., o uso de tons vermelhos e metálicos (feitos com soluções de prata) significavam a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social. Já entre os romanos, a pintura dava lugar a tratamentos com materiais abrasivos que faziam o polimento das unhas.

O esmalte teve o seu auge na história da arte Europeia durante a Idade Média, tendo início no declínio do Império Romano e com os bizantinos, que começaram a usar cloisonné em esmalte como imitação da mesma técnica com pedras preciosas. Este método foi amplamente adotado pelos bárbaros da Europa do norte. Os Bizantinos desenvolveram a técnica, através da aplicação de formas mais livres no cloisonné de modo a criar imagens, o que também seria copiado na Europa ocidental. A técnica do champlevé era consideravelmente mais fácil, e amplamente praticada durante o período românico. Durante o gótico, os trabalhos de maior riqueza artística resultam das técnicas de Basse-taille e ronde-bosse, embora trabalhos em champlevé tenham continuado a ser produzidos em grande número para um mercado maior.

A tecnologia para o tratamento das unhas ficou relativamente estagnado até o século XIX. Nessa época, os cuidados se restringiam à obtenção de unhas curtas e que estivessem moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas com óleo e polidas com uma tira de couro. Numa época em que o recato era uma importante virtude, a extravagância dos esmaltes não seria nenhum pouco prestigiada.

Já em 1800 as unhas eram curtas e levemente arredondadas as vezes perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro. Em 1830 surge o primeiro apetrecho de manicure, com este instrumento podia-se empurrar a cutícula, até o dado momento as cutículas era removidas com qualquer tipo de metal, tesouras ou ácidos. Em 1892 surgem os primeiros salões de manicure.

Em 1900 usavam-se tesouras e limas metálicas para dar forma às unhas. Para polir eram usados cremes colorantes e pós. Havia um modelo precursor de esmalte de unha como o conhecemos hoje. Este esmalte era aplicado com um pincel de pelo de camelo, entretanto, este esmalte não permanecia mais do que um dia nas unhas.

Em 1925 foi lançado um esmalte de unha transparente, em tom rosado. Ele é aplicado no meio das unhas – a meia lua e a ponta das unhas ficavam nuas e durante estudos que desenvolviam tinturas para carros, foram descobertas as primeiras soluções que se assemelham com os esmaltes de hoje. Na sua primeira versão, o produto era de um tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas.


Chegando à década de 1930, já podemos notar que a “pintura” nos dedos do pé e da mão fazia muito sucesso entre as grandes estrelas do cinema hollywoodiano, como Rita Hayworth e Jean Harlow.

Já 1932 Charles e Joseph Revlon, irmãos americanos, e um químico, custearam a invenção de um novo tipo de esmalte, e criam o esmalte brilhante e colorido com pigmentos, para ser aplicado na unha toda. Nasce a marca Revlon e eles promovem pela primeira vez a tendência de maquilhar os lábios e unhas da mesma cor.

Nas décadas seguintes, vemos que a tecnologia empregada foi se tornando cada vez mais complexa.




Na década de 70 vem os esmaltes sintéticos. As unhas tornam-se extremamente longas através de várias técnicas e estão na última moda.
Os esmaltes acrílicos são sucedidos pelos esmaltes de fibra de vidro em 1980.




A decoração das unhas não é mais limitada aos esmaltes – pedras preciosas e vários acessórios entram em uso. As unhas postiças aparecem como uma boa alternativa de se chamar a atenção sem gastar horas na manicure.




Até essa época, uma das grandes descobertas foi a invenção do palito até hoje utilizado para a remoção das cutículas. No começo do século XX, os esmaltes começaram a recuperar espaço com o uso de soluções coloridas que não permaneciam fixadas mais do que algumas horas.
Em meados da década de 2000, uma empresa brasileira lança uma linha especial de esmaltes para o público masculino.
Há poucos anos foram disponibilizadas máquinas capazes de imprimir uma imagem digital nas unhas. Difícil é saber onde a indústria da beleza pode chegar a fim de atiçar a vaidade feminina.

Fonte: Wikidepia/Historia do Mundo
Imagens: Internet

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